Sumi sim!

Olá, pessoas!

Não entrava aqui há meses. Havia até esquecido a senha.

Durante esse tempo, recebi vários comentários e e-mails, mas infelizmente a vida tem sido bem corrido e não tenho dedicado tempo ao blog. Tipo, NÃO mesmo. Não porque eu já estou aqui e não quero mais ajudar ninguém, como muitos talvez tenham pensado, mas porque a vida se tornou corrida e, quando tenho tempo, quero ficar quieta, ver filmes, ler, estudar, sair etc.

Acho que muitos não ficaram sabendo, mas consegui um emprego full-time e permanente na minha área. Esse foi um dos motivos pelos quais me afastei do blog. O outro foi o de que eu e meu marido precisávamos de um pouco mais de privacidade. Chegamos num ponto em que realizamos que não nos damos bem com a exposição. Por isso tirei minha conta do Instagram e meus posts sobre as viagens que fizemos.

Eu já havia decidido que iria dar um fim ao blog de vez! Tipo, virei para meu marido e falei: Vou parar de escrever, deixar no ar e dizer tchau! Até troquei uma ideia com algumas pessoas sobre isso. Mas resolvi tomar uma outra decisão. Vou postar pelo menos uma vez na semana sobre um assunto relacionado ao Canadá. Não pretendo fazer um texto muito longo. Vai ser algo mais leve e rápido que possa ajudar aos que chegarão em breve ou estão na fase de planejamento.

Bom, era isso que eu queria deixar aqui. Aos comentários e e-mails deixados no blog, juro que respondi em pensamento, mas não mais os responderei por aqui pois vários já fazem um tempo que foram feitos. Aos que ainda desejam um help, favor, respostar o comentário. E-mails NÃO serão mais respondidos. A maioria são muito longos e acabo sem tempo de ler e responder.

Abraços com sensação de -33ºC,

Carol.

Canadian Experience. Verdade ou enrolação?

canadian experience

Acho que quem já deu uma pesquisada mais a fundo sobre o assunto imigração já se deparou com o tão aclamado “Canadian Experience”. Muitas vezes ele é utilizado como quesito desclassificatório na seleção de novos funcionários. E daí vem a pergunta, o que é o Canadian Experience? Se fosse no Brasil, ele seria chamado de “Brazilian Experience”, em que se aprenderia que uma reunião começar com 15 minutos de atraso é normal; sair com os colegas de trabalho e chamá-los de amigos que frequentam sua casa é comum; sempre ter a liberdade de passar a mão no telefone e ligar para questionar alguém é rotina. Aqui essas e outras coisas são diferentes. Não é o seu nível de inglês, nem a sua nacionalidade, religião etc que definem essa experiência. São essas pequenas coisas, as do dia-a-dia que é preciso saber para que haja um bom flow dentro do ambiente de trabalho. O Canadian Experience te ensinaria que, ao contrário de como é no Brasil, reuniões no Canadá são iniciadas no horário, colegas de trabalho muito dificilmente vão virar seu amigo do peito e praticamente toda a comunicação é preferencialmente feita por e-mail.

Outros pontos do Canadian Experience também estão ligados à convivência no trabalho com tantas pessoas de diferentes backgrounds. São tantas culturas diferentes que é importante saber, dentro de um ambiente profissional, a elasticidade dos tipos de contato e relações entre os colegas. Trabalho no time internacional de admissões de um College, e esses dias realizei a importância de aprender como deve acontecer o contato com pessoas tão diferentes.

E daí você se pergunta: se eu posso aprender essas coisas dentro do ambiente de trabalho, por que seria um quesito desclassificatório logo de cara?  Na verdade não deveria ser e a empresa pode sofrer sanções caso haja uma resposta formal contendo esse tipo de justificativa na rejeição. Mas todo mundo sabe que é assim.

E agora, o que fazer?

Fazer um College, um trabalho part-time ou voluntário são formas de conquistar essa experiência. Engajar-se num ambiente multicultural é extremamente importante para saber lhe dar com as situações no ambiente profissional canadense.

Meus desejos de boa sorte na jornada.

Abraços,

Carol.

Uma reflexão após um ano e meio de Canadá.

keep calm

Olá, olá.

Depois de meses bem distante do blog, voltei! Várias coisas aconteceram nesses últimos meses e vários pensamentos sobre o blog me passaram pela cabeça. Dentre muitas coisas, terminei meu programa de Global Business Management (Yay!!); tive a felicidade de receber a notícia que ficarei no meu job atual por mais um termo e ainda com um aumento bom de salário; recebi meus pais em duas semanas incríveis que eles passaram por aqui… Pensei em acabar com o blog também, mas decidi continuar. Enfim, muita correria e muitas coisas boas (e outras nem tanto) que aconteceram e estão para acontecer.

Parei um pouco para refletir sobre amizades e alguns conceitos. Depois de mais de um ano e meio no Canada, percebi o quanto somos afortunados em termos conhecido tantas pessoas que foram como anjos para nós e outras que foram adicionadas ao nosso círculo de amizades. Além disso, volta e meia temos recebido mensagens de amigos queridos do Brasil, demonstrando o quanto sentem saudades nossas, incluindo-se alguns sonhos conosco (xuxu demais isso! 😥  )

E essa reflexão de nostalgia, saudades, e vontade de estar perto de pessoas queridas por aqui me levou a outra reflexão: o compartilhar. Depois que saí de Curitiba, em 2011, para morar em Vitória, não esperava conhecer e cultivar tantas outras amizades legais. Foi a partir dos 3 anos de vivência no ES que confirmei que amigos são membros de uma família que você pode escolher. E foram 3 anos em que pude fazer novas amizades, compartilhar felicidades, angústias e vitórias juntamente com pessoas especiais que levarei pra sempre comigo. Depois disso, tive a certeza que poderíamos construir novas amizades em qualquer outro lugar em que fossemos viver. E eu estava certa, não tem sido diferente por aqui. Óbvio que já conhecíamos algumas pessoas há anos, como o Cris e a Aline do Minas Canada. A proximidade só enriqueceu e estreitou nossa amizade.

Nos últimos meses tivemos 2 casais de amigos que se tornaram residentes permanentes, e uma amiga e outro casal que receberam o convite pro EE (Express Entry). Nós, que passamos por essa batalha há pouco tempo, temos a ciência do tamanho dessa vitória. Sentimo-nos muito privilegiados em saber em primeira mão as novidades desses queridos ❤ Tivemos amigos e conhecidos que conseguiram o primeiro emprego ou conseguiram um emprego melhor, e ficamos muito felizes por eles. Adoramos motivos para celebrar!

Lógico que também participamos de momentos difíceis… Mas esses dão um nó na garganta só de lembrar, então melhor deixar quieto.

Acho que o compartilhar gera somente efeitos benéficos. É um dos melhores exercícios para a alma e só atrai boas energias.

Desculpem a divagação, mas tenho tido pensamentos consecutivos sobre isso…

Um bom resto de semana para todos nós.

Carol.

PS. Comentários no blog e e-mails serão respondidos em breve 🙂

Nosso Bairro em Toronto [Parte 1] – Toronto’s Village of Murals

Resolvi iniciar uma série de posts relacionados ao nosso querido e amado bairro.

Moramos em Etobicoke, que até 1998 era uma cidade separada de Toronto e hoje é uma região da cidade, assim como York, North York, East York, Scarborough etc.

800px-Etobicoke_locator

Chamam Etobicoke de neighbourhood, mas eu, sinceramente, acho exagero. É muito grande para ser considerado um único bairro. Nós moramos no chamado Islington Village, uma região pequena dentro de Etobicoke, a qual me sinto mais confortável em chamar de nosso bairro.

Islington Village

Eu e Conrado temos descoberto várias coisas legais daqui desde o verão passado e queremos compartilhar com vocês!

Neste primeiro post, vamos falar sobre o Toronto’s Village of Murals, obras de arte ao ar livre, que contam a história do bairro e deixa a gente com um gostinho de saudosismo de uma época mais simples que não vivemos.

Para chegar nos murais, você pode começar pela intersecção da Dundas St West com a Islington Ave. (onde a ordem dos murais realmente começa) ou pela intersecção da Kipling Ave. com a Dundas St West. Preferimos começar pelo lado contrário, já que o pelo sentido da ordem é um subida 😛 Verifique o mapa neste arquivo Islington Murals .

Para informações mais aprofundadas sobre o que são os murais, clique aqui.

Essa atração com certeza vale uma tarde toda. Ao longo do caminho existem três lugares bacanas para parar, se refrescar e comer alguma coisa. O Anatólia (restaurante turco), o St.James Gate (pub irlandês) e o Fox and Fiddle (pub inglês). Já fomos nos três e aprovamos 🙂

Fiquem um pouco com as fotos do passeio.

E que comece mais um verão nesse bairro lindo!!!

Islington Village  foto 1

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Ao chegar em Toronto

arrive in canada

Tenho visto muita gente chegar aqui sem as informações necessárias para começar a parte prática de viver no Canadá. Graças a Deus tivemos muita ajuda de nossos amigos, mas também fomos atrás das informações no que precisamos. Aqui vão algumas dicas para você que acabou de chegar em Toronto e não tem muita ideia do que fazer primeiro, seja vindo já como residente permanente ou com work/study permit.

SIN – Social Insurance Number. Assim como os EUA têm o Social Security Number, o Canadá possui esse número que funciona como um CPF, mas vai bem mais além: ele será sua carteira de trabalho, seu PIS ou PASEP, seu número de benefício social etc. É com ele que o CRA (Canada Revenue Agency, a Receita Federal daqui) vai te identificar como contribuinte. Ele é de extrema importância. Logo que chegar por aqui, se dirija ao Service Canada mais próximo e apresente os seguintes documentos:
*passaporte,
*CoPR (Confirmação de Residência Permanente) ou work/study permit,
*tenha um endereço para informar. Não precisa de uma comprovação de endereço em si, só um que possa te localizar.
Antigamente, você recebia um cartão em casa. Desde meados de Março de 2014, não existe mais o envio desse cartão. Você sai do Service Canada já com uma folha de papel com seu SIN. Guarde-o bem e só informe para seu empregador e instituição financeira em que você tem conta.

Conta bancária. É bem fácil abrir uma conta em banco aqui. Você basicamente vai precisar de dois documentos de identificação e um endereço para informar. Esses documentos podem ser seu passaporte, sua carteirinha de estudante, um cartão de crédito, seu SIN etc. Dos bancos que têm maior representatividade no Canadá, temos o RBC, TD, CIBC, BMO, e Scotiabank. Dê uma pesquisada com antecedência nos benefícios de cada um e verifique qual deles tem agências mais próximas de onde você irá morar. Muitos deles oferecem contas com benefícios para newcomers, o que pode ser uma mão na roda para quem está chegando.

Celular. Existem as opções de celular pré-pago, mas essa geralmente é uma opção que não vem com um pacote de dados junto. Preferimos por pegar um plano pós-pago pela Rogers por indicação de um amigo nosso. Ele disse que teve ótima experiência com a Rogers e com a Fido, então a indicação nos levou a limitar a escolha entre uma dessas. Por conta de uma promoção que tinha na Rogers à época, ficamos com ela. Contratamos uma conta com duas linhas telefônicas. Dica: negocie a taxa de ativação do plano. Eles têm essa de cobrar uns $15 por linha telefônica ativada. Além disso, negocie o depósito que geralmente eles pedem para quem não tem histórico de crédito. No nosso caso, como não iríamos comprar novo telefone, eles pediram $ 50 de depósito por linha. Ou seja, nosso depósito foi de $ 100 que, ao final de um ano, foi abatido da nossa conta. Ah! Não esqueçam de ter um voicemail (caixa de mensagem) no plano! No momento em que você estiver procurando emprego será muito útil, e mesmo depois também, já que aqui eles têm essa cultura de deixar mensagem de voz.
Outra dica que ouvi de algumas pessoas é você ir na Best Buy e tentar negociar seu plano por lá. Eles possuem um setor que negocia as vendas desse serviço de várias operadoras e aparecem com algumas promoções. Caso você queira comprar um novo celular e seja fiel a uma marca, também dê uma pesquisada na loja direto (Apple, por exemplo). O que observei essa semana, quando fui comprar um novo celular, foi que a operadora colocou a taxa de ativação já no preço do aparelho, não dando margem para negociação. Comprei direto na Apple e depois negociei a taxa com a operadora.

OHIP. Se você já chegou como residente permanente, mesmo que você ainda tenha que passar pelos 3 meses de carência, aconselho você a solicitar o OHIP o mais rápido possível. Nesse caso, você deve ter uma comprovação de endereço, e apresentar toda a documentação (como quando você foi tirar o SIN) em qualquer Service Ontario. A razão de uma certa “pressa” em relação a isso é a de que você só poderá utilizar o serviço quando o seu cartão chegar. Se você deixar passar os 3 meses para pedir, você ainda vai ter que esperar o cartão chegar em casa, e ficar descoberto durante este período. Entre com o pedido logo, pois, assim que completarem os 3 meses, o cartão é enviado automaticamente. Para quem está com algum visto temporário, explico como ter direito ao OHIP aqui.

TTC Card para estudantes. Esse detalhe é certeiro para quem está vindo como estudante de College. O cartão de Post-Secondary Student do TTC só pode ser utilizado se for em conjunto com o cartão de estudante do TTC. NÃO é a sua carteirinha de estudante do College, hein?! Essa carteirinha você tira num escritório do TTC que fica na Sherbourne Station. Para tanto, leve sua carta de aceitação ou timetable (impresso ou no celular/tablet), e $ 5.50. Você já sai de lá com a carteirinha em mãos. Para mais detalhes sobre dias e horários de funcionamento desse escritório, clique aqui. Não me vá comprar o passe mensal e andar só com ele porque você, além de correr o risco de levar um xingao, pode levar uma multa de $ 425 (Fonte: Metro).

Aluguel. Já falei sobre aluguel em Toronto aqui, e uma fofa de uma amiga minha do blog Agora Canadá falou sobre isso também aqui.

Internet e TV a cabo. Como falei acima, fechei o nosso serviço de celular com a Rogers também por conta de um razão: meu poder de barganha aumentou. Temos um contrato de 2 anos com a Rogers porque Conrado acabou comprando um novo celular em 2014 e eu acabei comprando um agora em 2015. Mas não temos contrato nem com a internet e nem com a TV a cabo. Depois de quase um ano com todos esses serviços deles, consegui negociar e hoje pago um valor muito bom entre internet e TV a Cabo. Algo como $ 40 de TV e $ 80 de internet de alta velocidade e muitos GB (nunca conseguimos vencer tudo e olha que usamos horrores), já com os taxes (impostos) inclusos.

Carteira de Motorista. Preferimos correr atrás da carteira de motorista logo de uma vez para servir como identidade do que gastar $ 35 com carteirinha de identificação (Ontario Photo Card). É muito tranquilo tirar a G1 e você pode tentar tirar a G full se você já tem carteira de motorista há mais de 4 anos no país de origem. Mais detalhes você vai encontrar num post do blog Oi, Toronto! clicando aqui.

Espero que vocês tenham gostado das dicas!

Beijos.

Hallo, Amsterdam!

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Essa foi a última cidade visitada na nossa lua de mel. Chegamos de avião de manhã pelo aeroporto principal da cidade, o Schiphol. De lá, pegamos um trem até a estação central. Ficamos hospedados no IBIS que fica bem ao lado da estação central e dá de frente ao maior estacionamento de bicicletas que você tenha visto na vida.

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No mesmo dia tentamos alugar bicicleta para andar pela cidade, mas no dia seguinte seria a festa do dia da rainha (30 de Abril) e tanto uma boa parte do comércio quanto os museus e a fábrica da Heineken estariam fechados. Ao saber disso, tentamos correr atrás de nos programar para o dia seguinte. Coincidentemente uma conhecida minha estava indo embora no dia em que chegamos (ela estava hospedada no mesmo hotel inclusive). Ela nos deu a ideia de irmos ao Keukenhof, o parque das tulipas que ficava numa cidade perto de Amsterdam. Eu já tinha visto algumas fotos dela e tinha achado tudo muito deslumbrante. Achamos uma agência de viagens na Dan, a principal avenida de Amsterdam, que faria a excursão ao Keukenhof no dia seguinte. Compramos os passes e as informações e fomos decidir o que fazer naquele restinho de dia. Eram quase 2 horas da tarde, então não daria tempo de andar até a fábrica da Heineken para pegar a última leva do Experience e nem ir a mais de um museu. Como eu li e reli o Diário de Anne Frank quando era adolescente, sempre sonhei em ir no museu em homenagem a ela, bem no local onde ela, a família e alguns amigos ficaram escondidos durante a guerra. Nesse lugar eu fazia questão de ir. Então corremos para o museu de Anne Frank. Enfrentamos uma fila relativamente pequena e curtimos o museu. Muita emoção… Ficamos sem palavras…

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Filinha básica para entrar no museu.

Chegamos ao hotel no final da tarde e apagamos! Acordamos só no outro dia para o passeio.
O Keukenhof nos surpreendeu. Parecia que tínhamos aberto a porta para o Jardim Secreto. O dia era de muito sol, mas com um ventinho geladinho. Estava muito gostoso andar por lá. Falei, a princípio, que era a Disney da terceira idade, mas que nada. Aquele lugar é a Disney da natureza para todas as idades. Vimos algumas menininhas perto de uma árvore brincando de tirar foto, veja se pode?! Coisa mais fofa. Eu, particularmente, me senti no paraíso.

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Engraçado que uma hora fomos comer numa lanchonete e, ao terminarmos a refeição, uma senhorinha se aproximou de nós e perguntou em alemão se estávamos saindo. E não é que eu entendi? Haha Respondi: ‘Ja’! Nasci mesmo para entrar para a família Dittmar 🙂 O parque fica aberto somente durante um mês no início da primavera, entre Abril e Maio, quando as tulipas florescem. Graças a esse passeio, tulipa hoje é minha flor favorita!!! Vale muito a pena!
Um fato interessante: na volta, nosso guia mostrou um toten perto da beira da estrada e explicou que a altura daquele toten mostrava o nível em que o mar chegava. Ou seja, eles drenaram tudo para fazer espaço, uma vez que o país fica abaixo do nível do mar. Holandês é um povo raçudo. Admirável!

Ao voltarmos do passeio, vimos Amsterdam borbulhando de gente de tudo que era lugar do mundo, de todas as idades, raças, culturas etc. E era bar de striptease bombando de um lado, pessoas fumando maconha de outro, uma doidera! Decidimos então fazer um passeio de barco. Compramos umas Heinekens e fomos.

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Foi divertido, mas passou rapidinho. O que nos restava fazer? Descer a Dan e parar de bar em bar, de mesa em mesa! \o/ Foi o que fizemos. Comprei uma blusa laranja em que tinha escrito “I amsterdam” e um chapéu laranja para Conrado — para quem não sabe, laranja é a cor da realeza nos países baixos.

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No último bar em que sentamos, vimos um gari de São Paulo andando por ali. Pensamos “Será que estamos tão bêbados assim?” Haha

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Resumindo: a festa na cidade é divertida, mas, infelizmente, é um dia em que o pessoal exagera demais, tanto na bebida quanto nas drogas. A cidade fica um lixo depois que a festa acaba…Olhem só a muvuca:

IMG_0214Quando caiu a noite, fomos para onde? Red Light District! Sem brincadeira, parecia um mercado de carne. Mulher (e homem também, querendo ou não, né?!) de tudo que era tipo, idade, altura, grossura, enfim.

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Red Light District

Muito esquisito. Como já estávamos muito cansados, voltamos para o hotel.
No dia seguinte fomos embora, dessa vez, embora da Europa e fim da nossa lua de mel.

Eu voltaria para Amsterdam numa época mais tranqüila, para aproveitar mais as atrações da cidade e curtir uma atmosfera, digamos, mais saudável. É um lugar pequeno, em que dá pra você se virar a pé ou de bicicleta, sem precisar do transporte público. Os canais, as casas um pouco tortas e a simpatia dos holandeses me fazem ter essa vontade de voltar…

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Ufa! Nossa segunda viagem internacional depois de casados finalmente relatada.
Espero que vocês tenham tirado proveito das dicas.
Beijos!!

Carol.

PS. Nível hard a escolha das fotos para este post! I

Virei residente permanente e já morava no Canadá. E agora?

Residencia-Permanente-Inmigrancion-Canada

Primeiramente, parabéns! Imagino que a sensação de conquista tenha sido como a nossa: você já amava o país e já tinha se acostumado a viver aqui, e, finalmente, não terá mais data definida para deixá-lo! Ah! Sem falar que você nunca mais precisará ouvir: Infelizmente, isso aqui é só para quem é cidadão ou residente permanente. 🙂

Vamos à parte prática. Quais as documentações você deve acertar depois que você se tornou residente.

1º – SIN. Você deve agora solicitar o seu SIN permanente, o que começa com ‘5’. Adeus, SIN que começa com ‘9’!!! Leve o papel de Confirmação de Residência Permanente (CoPR) e passaporte.

2º – Health Insurance da Província. No caso de Ontario, se você já tinha o OHIP, você não precisará passar pelo período de 3 meses de carência. Eles só vão mudar a categoria do Health Insurance, invalidar o seu cartão atual (dão um furo bem em cima da tarja do cartão), e reemitir um novo que chegará em casa dali 1 mês, mais ou menos. Quando chegar o cartão, pode começar a usar à vontade. Tanto para quem já tinha OHIP quanto para quem vai solicitá-lo agora, os documentos a serem apresentados são praticamente os mesmos: CoPR, passaporte e comprovante de endereço + cartão do OHIP para quem já tinha.
Expliquei como solicitar OHIP sendo residente temporário aqui.

3º – Histórico de Crédito – aqui está o pulo do gato. Você tem o maior trabalho para montar seu score de crédito logo que chega aqui e o que acontece: ele vai continuar no seu SIN antigo, mesmo que ele tenha sido cancelado. O CRA (Canada Revenue Agency) faz a integração automaticamente para fins fiscais, mas o Equifax e o Transcredit, as agências de crédito, não. O que fomos orientados a fazer: solicitar a equalização do score para a Equifax. Ela é a agência mais utilizada e faz comunicação com a Transcredit. Fizemos uma solicitação de equalização no papel, indicando o antigo SIN e o novo, bem como o endereço antigo e o novo, já que nós mudamos no início do ano. Além disso, coma solicitação, enviamos também uma cópia da nossa carteira de motorista e a cópia do novo SIN de cada um. Como enviar:
via Fax para o número 1-800-314-7851 – Aos cuidados do departamento de Consumer Relationship.
Para se certificar que o fax chegou lá, ligue para o número 1-866-828-5961 Opção 7.
Demora-se mais ou menos uns 10 dias úteis para que a solicitação seja atendida. Enviei toda a nossa documentação por fax em uma agência dos correios e vou me certificar da equalização com o meu gerente do banco.

Basicamente são estas as providências que você deve tomar quando se tornar residente.

Espero que tenha sido útil!

Beijos,

Carol.

Primavera no High Park – 2015

Post curtinho só para mostrar como foi nosso passeio pelo High Park para ver as Cherry Blossoms (em japonês, Sakuras, e em português, cerejeiras) este ano. Fomos com um casal de amigos curtir o dia e foi muito bom! Este ano, as flores das cerejeiras do High Park atingiram seu pico entre os dias 7 e 9 de Maio. Ano passado foi um pouco mais tarde, estava mais frio e não ficou tão lindo, como vocês devem ter visto clicando aqui. Esse ano foi bem mágico! Deem uma olhada.

Cherry 1

Cherry 3

Cherry 2

Tinha muita gente tirando fotos, fazendo picnic etc. Vi um menino arrancando umas flores de uma cerejeira e fiquei com a maior vontade de dar um puxão de orelha na criatura. Fico por conta! hehe Momentos de stress à parte, o parque é bem grande e dá pra achar um pouco de espaço para tirar fotos bacanas.

Cherry 4

Cherr 5É interessante acompanhar no site do High Park quando as flores das Sakuras vão começar a desabrochar e quando elas vão atingir o pico. Você pode ir no site High Park Cherry Blossom Watch para checar quando elas florescerão.

maple

Maple Leaf, Sakuras e o amor da vida! Pena que tinha muita gente abelhando a foto… :/

O tempo em que as cerejeiras ficam floridas assim é muito curto. Fomos no último dia em que elas estariam no pico e já tinha muita pétala no chão. Elas ficam bonitas por poucos dias, então é melhor correr para não perder essa maravilha!

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Que comece a tão linda primavera!!

Beijos,

Carol.

A Odisséia dos Passaportes

caixa correio

Gostaram do post sobre o landing? Ficou legal, né?! Pois bem, o que ainda não relatei foi o problemão que enfrentamos até chegarmos à etapa final.

Quando CPC-Ottawa pediu nossos passaportes, no dia 18 de março de 2015, fui correndo no dia seguinte para enviar pelo Canada Post. Segui as instruções dos envelopes dadas no e-mail etc e tal. A previsão de devolução do envelope era, nos meus cálculos, de umas duas semanas depois. Só que, duas semanas depois davam bem no feriado de Páscoa, e, na segunda-feira depois do feriado de páscoa era feriado em alguns órgãos públicos, inclusive em algumas agências do Canada Post. Ou seja, joguei a previsão lá para o dia 7 de Abril, quase 3 semanas depois do envio . Para não perder tempo, reservei o carro para irmos fazer o landing dia 11, no sábado, como relatei aqui. Ok. No dia 6, segunda-feira, vejo que o envelope tinha sido entregue. Voltei do trabalho toda feliz. Porém, ao chegar na caixa de correio, cadê? Cheguei no apartamento, perguntei para Conrado, ele disse que não sabia do que estava falando. Falei para ele parar de zoeira, mas que nada: ele falava sério. Pensei cá com meus botões que o manager do nosso prédio poderia ter ficado com o envelope no escritório por ser um documento importante. Entretanto, o manager do prédio só estaria lá na quarta-feira, dia 7. Ah, detalhe: eu havia pedido que o Canada Post entregasse com assinatura de quem recebeu, serviço pelo qual paguei extra $ 1.50, mas não havia nada de assinatura no relatório de entrega.

“Pacientemente” esperei chegar quarta-feira para encontrar o manager. Para minha decepção, ele disse que não tinha nada lá, e acrescentou “I don’t trust the mail system”. Querido! Liguei para o Canada Post para perguntar qual a agência responsável pela minha região. Vai que estava parado por lá por alguma razão, não é mesmo?!. E a atendente me responde que o envelope veio do centro de distribuição diretamente, que ninguém atende pessoa física lá, e que eu deveria avisar CPC Ottawa para que lá eles pudessem pedir para o Canada Post abrir um chamado de busca. Aqui eu já tinha começado a chorar de nervosa. Liguei para o meu chefe e avisei que não teria condições de ir trabalhar. Liguei para Conrado, que decidiu não me deixar sozinha nesse nervoso e pediu ao chefe dele para voltar e trabalhar em casa para me dar suporte (amor da minha vida!).

Decepcionada, eu fui scanear o papel do tracking e recibo de pagamento para enviar para Ottawa, quando pensei assim: “Não, eu vou procurar esse envelope eu mesma”.

Procurei o Canada Post mais próximo da minha casa e fui lá. A atendente, tão imigrante quanto eu, se padeceu da história e me deu o endereço do centro de distribuição. Chegando lá, havia uma loja do Canada Post bem na frente. Conversei com o atendente. Mesma coisa: ele, imigrante como eu, foi conversar com a supervisora para tentar ajudar. Ela veio, me atendeu rapidamente e pediu para esperar que o carteiro da minha região estava prestes a sair e ela queria pegar ele no pulo. Trinta minutos depois ela voltou dizendo que nada tinha sido encontrado ainda, mas que o carteiro tinha até o final da tarde para dar uma posição. Ela me deu o número de telefone da mesa dela para ligar depois das 4 e antes das 6 da tarde para checar se havia alguma novidade.

Fui para casa, e fiquei calculando qual seria o tamanho da dor de cabeça:
– Pagar $ 240 por cabeça para retirar um novo passaporte no Consulado ($ 120 se você tiver o anterior e pede a simples renovação);
– Ir no consulado americano para pedir um novo visto de turista para Conrado;
– Enviar os passaportes novamente para CPC Ottawa, pagando novamente toda a taxa de postagem.
Sem falar que perderíamos os carimbos de lugares por onde já passamos 😦

Assisti filme para me distrair e, quando bateu 4h da tarde, liguei para a supervisora. Nada de novidade… Quando bateu 4:15h, ouço batidas secas na porta do apartamento. Quando abri a porta, era o porteiro com nosso envelope! Peguei o envelope da mão dele, abracei e comecei a chorar! 🙂 Conrado fica me tirando sobre isso até agora. Ele pediu mil desculpas, porque ele havia entregue o envelope num lugar em que ele geralmente entrega envelopes com passaportes. Graças a Deus, o envelope estava lacradinho, sem nenhuma violação.

Pass and Con
Deus cuida da gente até nisso. Não podia deixar de ser com emoção até o fim.

Moral da história: não usem o Canada Post para enviar documentos importantes, prefiram um courier (FedEx, UPS, DHL etc). Paga-se a mais, mas, quando você vai ver os depoimentos na internet, são os que menos dão problema.

Era isso! Mais uma história que a gente vai contar para a próxima geração que, se Deus quiser, já nascerá com o passaporte canadense na mão 🙂

Beijos,

Carol.

Nosso Landing!!

welcome home

Canadá virou mais um pouco nosso ‘Lar doce Lar’ pra vida! Fizemos nosso landing no dia 11 de Abril. Para quem não sabe o que é, o dito ‘landing’ em imigração, a grosso modo, significa a chegada no país com o status de imigrante.
Para tanto, como já moramos no país, tivemos que sair do Canadá e retornar para mudar de status. Na verdade, se você já estiver em terras geladas, você consegue fazer isso dentro do Canadá também (inland landing). Para tanto, você precisa ligar para o telefone 1-888-242-2100 e agendar um horário. Eles vão averiguar o Service Canada mais próximo que ofereça esse tipo de serviço. A desvantagem desse procedimento é o tempo. Você só consegue um horário para 3 a 4 semanas depois. Exceção para quem mora na região de Ottawa, onde o Service Canada oferece esse serviço em dias e horários específicos, bastando você comparecer ao local. Enfim, decidimos por fazer da forma mais rápida: Nos dirigir até a fronteira.

Chamamos um casal para fazermos essa corrida conosco. Eles tinham acabado de receber os passaportes naquela semana e iriam fazer o mesmo. Por que não dividir a emoção, né?! 🙂

Para economizar $$$, decidimos alugar um carro em uma locadora no aeroporto, pois as locadoras que ficam lá localizadas ficam abertas das 6 da manhã até meia noite, mais ou menos, e poderíamos pagar 1 dia só de locação. Pegamos um carro um pouco mais confortável dessa vez, porque há algum tempo atrás pegamos um muito simples e sofremos um pouco…

Nosso destino: Rainbow Bridge que liga Niagara Falls do lado canadense a Niagara Falls do lado americano. O dia estava lindo!!! Decidimos atravessar a ponte, almoçar nos EUA, visitar o parque de Niagara Falls do lado americano e voltar.

Ao passarmos pela imigração americana, o oficial perguntou qual foi a última vez em que lá estivemos. Cada casal falou sua data, mas o cara ficou com nossos passaportes e falando ao telefone. Ficamos bem confusos. Ele pediu para que estacionássemos o carro e fossemos para o segundo andar do prédio da imigração. Gelamos um pouquinho, mas tínhamos certeza que não seria nada de mais. Fomos até o segundo andar e fomos atendidos por um oficial muito querido que ficou brincando sobre brasileiros morando em terras geladas canadenses. Ele explicou que quando se entra nos EUA, há uma taxa de USD 6.00 cobrada para ter uma autorização “permanente” por 6 meses para você ter livre acesso ao país. Essa taxa já está inclusa na passagem de avião, mas, por terra, você paga essa taxa e fica com um papelzinho no passaporte que atesta essa autorização. No momento em que fomos pagar, a nossa amiga perguntou “Vocês aceitam dólares canadenses?” Eu na hora falei: “Eles não aceitam” e a mulher do caixa fechou a cara e falou a mesma coisa. haha Nunca, nunca mesmo pergunte a um americano se ele aceita dólar canadense. #ficaadica

Autorizações na mão, seguimos a viagem. Passamos por algumas cidadezinhas pequenas e paramos na cidade de Amherst, para comer no Outback. Os EUA vão me desculpar, mas as cidades da mesma região, do lado canadense, são bem mais charmosas.

Na volta, fomos para o Niagara Falls Park. Muito bacana a estrutura que eles montaram. A vista das cataratas não é lá essas coisas mesmo, mas a ideia do parque perto das cataratas foi muito legal. É um lugar para levar a família para fazer um picnic, fazer aquele churrasquinho à la América do Norte e curtir um dia lindo de sol. Uma pena que ainda tinha muita neve nos lugares em que você pode chegar mais perto das cataratas. Mesmo assim, foi ótimo!!! Ainda voltaremos lá!

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Na volta, quando chegamos na imigração canadense, a oficial perguntou o que fomos fazer nos EUA, se compramos alguma coisa…Enfim, perguntas de praxe. Quando falamos que viemos fazer o tão famigerado ‘landing’, ela disse que iria terminar os trâmites e iria mostrar onde deveríamos estacionar o carro. Estacionado o carro, entramos na imigração. O oficial que nos recebeu na porta pegou nossos passaportes, pediu para esperar e disse que seríamos chamados pelo nome. 2 horas de espera. 😮 A razão foi a de que havia muita gente nesse dia (era um sábado) para fazer a mesma coisa. O lugar está passando por reforma, então tinha muito pouca cadeira para sentar. Ficamos em pé quase todo esse tempo. Quando a oficial nos chamou (a oficial que mais pedia documentos, by the way), fomos os quatro ser atendidos. Ela perguntou nosso relacionamento e falamos que só éramos amigos e que cada casal tinha feito seu processo separadamente. Em seguida, ela pediu nossa prova de fundos (já explico o que deve ser apresentado) e nosso comprovante de endereço. Ela pediu para que voltássemos a esperar ela nos chamar novamente. Depois de uns 5 minutos, ela nos chamou de novo para a bancada e nos perguntou se já havíamos cometido algum crime no Canadá. Depois de respondermos que não, obviamente, ela pediu para que respondêssemos de forma escrita a dois questionamentos que estavam na nossa “Confirmação de Residência Permanente” (papel que vem junto com o passaporte), que eram o seguinte:

– Você já foi acusado ou sentenciado por um crime ou ofensa; recusado de admissão no Canadá ou solicitado a deixar o Canadá?
– Você tem outros dependentes além do infra citado?

Nós quatro respondemos NO e colocamos nossas iniciais do lado. Ela falou “Essas iniciais de vocês são o dobro das minhas”. Começamos todos a rir. Por fim, ela devolveu nossos documentos e nos cumprimentou com um “Congratulations, you are now permanent residents of Canada”. No momento que pisamos fora do lugar, nossa amiga começou a chorar compulsivamente e meus olhos ficaram marejados. Logo depois que entramos no carro, não paramos de rir de felicidade!!! Foi quando bati essa foto maravilhosa aqui!!!

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Ainda tínhamos algumas poucas horas de sol e decidimos ir para Niagara-on-the-Lake, uma cidade xuxu pela qual todo mundo tem que passar depois que visita Niagara Falls. Dessa vez, como já era bem tarde, não fomos a nenhuma vinícola e o comércio da cidade já estava fechado. Andamos um pouco pela rua principal, admiramos as lojinhas fofas e o Prince of Wales Hotel. Depois, fomos para a beira do lago, onde tem um coreto charmoso e uma vista privilegiada de Toronto. Sim, de Toronto! #amomuitotudoisso.

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Ao admirar vista de Toronto dali foi quando meu coração se encheu da maior satisfação depois de todo esse processo. Foram 8 anos sonhando com o Canadá, mais 1 ano (quase 9 meses, na verdade) aguardando o processo de residência. Passamos por altos e baixos (ainda conto o caso da breve perda dos nossos passaportes pelos correios no próximo post), investimos muito $$$ (College, querido), e nos sentimos, ao final, completamente gratos por nos tornarmos residentes justamente num momento em que, a cada dia, temos a certeza de que nosso lugar é aqui. É aqui que queremos ter nossos filhos e criá-los para a vida.

“O Canada!
Our home and (almost) native land!
True patriot love in all thy sons command (…)” ❤

Algumas perguntas frequentes:

O QUE LEVAR PARA O LANDING?

Você deve estar munido dos documentos abaixo:
– Prova do seu status no Canadá, se você já está morando aqui (work/study permit);
– Comprovante de Residência ou, caso você esteja chegando aqui pela primeira vez, um endereço em que vocês possam receber o Permanent Resident Card, que chegarão dali 6 a 8 semanas;
– Prova de Fundos/$$$. É uma segunda comprovação da soma  que você alegou ter quando aplicou para a residência. Os valores que devem ser apresentados podem ser verificados clicando aqui. Pode ser um extrato do banco, dinheiro que você esteja levando consigo, etc. Se você já trabalha no Canadá, também leve os pay stubs (contracheques) dos últimos 3 meses ou o último T4 se você já o tiver.

POSSO APRESENTAR EXTRATO BANCÁRIO DE BANCO COM BASE NO BRASIL?

Sim. O que fizemos tanto para o processo quanto para o landing: Imprimimos os extratos dos últimos 3 meses de todas as aplicações que temos; tiramos uma taxa de conversão de real para dólar canadense na internet; fizemos uma planilha demonstrando qual o resultado final após a conversão. Sem tradução juramentada nem nada, simples assim.

Deixem seus comentários, dúvidas, criticas e compartilhamentos! 🙂

Beijos,

Carol.